TSE encerra coleta de provas em ação que apura abuso de Bolsonaro no 7 de setembro
O corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, encerrou ontem a fase de coleta de provas nas ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro relacionada aos atos de 7 de setembro do ano passado... O corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, encerrou ontem a fase de coleta de provas nas ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro relacionada aos atos de 7 de setembro do ano passado...
O corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, encerrou ontem a fase de coleta de provas nas ações de investigação judicial eleitoral (Aijes) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro relacionada aos atos de 7 de setembro do ano passado.
Com o encerramento da chamada fase de instrução, agora acusação e defesa vão apresentar suas alegações finais, assim como a Procuradoria-Geral Eleitoral. Após a entrega das manifestações, o caso irá a julgamento a plenário.
Foram ajuizados processos sobre esse mesmo episódio pelo PDT, de Ciro Gomes, e pelo União Brasil, da senadora Soraya Thronicke, e pelo PT, do presidente Lula. Em todos os processos, os partidos argumentaram que o então presidente da República cometeu abuso de poder político ao desvirtuar a função dos desfiles cívicos de 7 de setembro do ano passado.
“O desvio de finalidade e o abuso político restam patentes quando se observa a entrevista concedida pelo primeiro Investigado [Bolsonaro] à TV Brasil […], em prol de sua candidatura, especificamente quando reverbera diversos atos que são utilizados em sua propaganda eleitoral, no que reforça-se a utilização da máquina pública em benefício da sua candidatura”, expõe o PDT na ação.
O partido argumentou que, com a comemoração, houve gastos de R$ 3,38 milhões.
Durante os desfiles de 7 de setembro do ano passado, Jair Bolsonaro subiu em um trio elétrico para fazer um discurso em tom eleitoral a seus apoiadores. Durante o evento, ele atacou o PT, disse que o “mal perdurou por quase 14 anos e que deseja voltar”.
Em sua fala, Bolsonaro ratificou a sua agenda conservadora, falou sobre a corrupção de adversários e que a vontade do povo se faria presente em 2 de outubro.
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