Crusoé: Como o empréstimo apoiado por Lula ajudou o peronismo na Argentina
Um artigo da jornalista Vera Rosa publicado na edição desta quarta, 4, no Estadão, afirma que o presidente Lula pediu para que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, votasse para autorizar um empréstimo de 1 bilhão de dólares do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para a Argentina...
Um artigo da jornalista Vera Rosa publicado na edição desta quarta, 4, no Estadão, afirma que o presidente Lula pediu para que a ministra do Planejamento, Simone Tebet, votasse para autorizar um empréstimo de 1 bilhão de dólares do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF) para a Argentina.
No mesmo dia, Tebet negou que tenha recebido uma ligação de Lula com esse teor. “Lula não me ligou. Despachei com minha secretária encarregada, que disse que os demais países votariam a favor“.
Seja como for, o empréstimo ocorreu e já teve um impacto nas eleições primárias da Argentina, que ocorreram em 13 de agosto. Além disso, também está tendo efeitos na atual campanha para o primeiro turno, que ocorre em 22 de outubro.
O empréstimo em questão é conhecido como “ponte“. Isso porque foi utilizado, com outros recursos que vieram do Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, e dos Emirados Árabes Unidos, para pagar uma dívida com o Fundo Monetário Internacional que vencia naquele mês. O dinheiro entrou de um lado e saiu pelo outro, mas foi importantíssimo.
“Caso a Argentina desse um calote no FMI, isso isolaria ainda mais o país no mercado de capitais. As consequências seriam catastróficas, com um aumento ainda mais forte da inflação e dos juros, afetando a vida dos argentinos“, diz Pablo Besmedrisnik, diretor da VDC Consultora, em Buenos Aires.
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