Empresário acusado de financiar atos presta depoimento à CPMI
A CPMI do 8 de janeiro ouve, nesta terça-feira (03), o empresário Argino Bedin, conhecido como o "pai da soja", acusado de financiar os atos contra o três poderes em Janeiro...
A CPMI do 8 de janeiro ouve, nesta terça-feira (03), o empresário Argino Bedin, conhecido como o “pai da soja”, acusado de financiar os atos contra os três poderes em janeiro.
A relatora da comissão, Eliziane Gama (PSD-MA), e o deputado Carlos Veras (PT-PE) foram os parlamentares que pediram a convocação do empresário.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli cedeu a Bedin um habeas corpus para que ele possa permanecer em silêncio durante seu depoimento, já que ele será ouvido na condição de testemunha.
“No caso concreto, não obstante o paciente figurar na lista de investigados como eventual financiador dos atos golpistas (doc. 4), o requerimento apresentado à Comissão Parlamentar de Inquérito o convoca para ser ouvido na condição de testemunha“, argumenta o ministro do STF em seu despacho.
Além disso, em sua decisão, o ministro determinou também que Bedin não poderá ser submetido a qualquer medida privativa de liberdade ou restritiva de direitos.
Veras alega que Bedin é um latifundiário sócio de pelo menos nove empresas, que teve as contas bloqueadas por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
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