Padilha viaja por São Paulo com 2026 no horizonte
Terceiro colocado na disputa pelo governo de São Paulo em 2014, o ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha, já parece estar de olho em 2026. É o que sugere...
Terceiro colocado na disputa pelo governo de São Paulo em 2014, o ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha, já parece estar de olho em 2026. É o que sugere sua agenda de viagens oficiais desde o início do ano.
O petista esteve em 25 cidades paulistas desde que começou o governo Lula, informa a Folha de S.Paulo. Sem contar os municípios de sua base eleitoral, Padilha passou por apenas outras cinco cidades: Rio de Janeiro (RJ), Maricá (RJ), Caxias do Sul (RS), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA).
Nas passagens por São Paulo, Padilha participou de festas populares, encontros com comunidades, eventos religiosos e visitas a universidades, além de eventos de caráter político mais formal, como inauguração de obras e reuniões com prefeitos.
A Secretaria de Relações Institucionais negou intenções eleitorais na agenda de viagens do ministro, que classificou como “natural”, tendo em vista que ele é de São Paulo. “É importante destacar que é absurda a insinuação de qualquer relação entre as atividades presenciais do ministro em 2023, realizadas em nove estados do país, com qualquer candidatura a cargo majoritário”, diz em nota enviada à Folha.
“É um erro falar sobre as eleições de 2026 quando ainda existem tantos desafios a serem enfrentados pelo país neste e nos próximos anos. A prioridade do governo é colocar em prática os programas sociais, somado ao esforço de entrega de obras, que contará com a presença de representantes da SRI”, completa a mensagem.
O ministro também precisa convencer aliados desse desinteresse. Segundo a Folha, deputados petistas e de outros partidos da base não tem partilhado os dividendos políticos de suas passagens por São Paulo, o que reforça a impressão de que ele está sim de olho em 2026, nem que seja em um cargo para o Senado.
Caso mire o governo de São Paulo, Padilha pode encontrar pela frente, dentro do próprio PT, competidores como Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Luiz Marinho, do Trabalho.
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