Jaques Wagner e o advogado do advogado de Cerveró
No sábado passado, o advogado Bruno Espiñera deixou a defesa de Edson Ribeiro, acusado de sabotar a delação de Nestor Cerveró em parceria com Delcídio Amaral. Espiñera alegou que deixava o caso por ter sido citado por Ribeiro na gravação de Bernardo Cerveró...
No sábado passado, o advogado Bruno Espiñera deixou a defesa de Edson Ribeiro, acusado de sabotar a delação de Nestor Cerveró em parceria com Delcídio Amaral. Espiñera alegou que deixava o caso por ter sido citado por Ribeiro na gravação de Bernardo Cerveró.
Em determinado trecho da conversa, Ribeiro diz: “Hoje eu estou aqui com uma pessoa que é melhor ainda. Candidato à Presidência da Ordem (OAB) daqui, é o Bruno Espiñeira, que é procurador da Bahia. Está com o Jaques direto.”
Jaques é Jaques Wagner, ministro da Casa Civil de Dilma. Em 2010, quando governador da Bahia, Wagner apoiou o nome de Espiñera para uma vaga no STJ.
Espiñera gosta de escrever artigos criticando a Lava Jato. Num desses textos, ele rende elogios ao “grande mestre Edson Ribeiro”.
Leiam o trecho abaixo:
“No âmago das amizades, tenho que destacar a do amigo fraterno Felipe Caldeira, criminalista talentoso, e afirmo sem medo de errar, um dos melhores que conheço e que hoje ao lado do grande mestre Edson Ribeiro (ambos generosamente permitindo-me aprender sobre a operação lava-jato em nossa caminhada de parceiros de labutas) eles realizam um trabalho primoroso na defesa de um dos réus no referido caso.”
Deu para perceber o “trabalho primoroso” que fizeram com Cerveró.
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