Filho de Biden processa a Receita dos EUA
Hunter Biden (foto), filho do presidente dos EUA, Joe Biden, entrou com um processo contra o Serviço de Receita Interna (IRS), a Receita Federal americana, nesta segunda-feira (18). Ele acusa membros do órgão de tornarem ilegalmente públicas informações sobre suas declarações financeiras...
Hunter Biden (foto), filho do presidente dos EUA, Joe Biden, entrou com um processo contra o Serviço de Receita Interna (IRS), a Receita Federal americana, nesta segunda-feira (18). Ele acusa membros do órgão de tornarem ilegalmente públicas informações sobre suas declarações financeiras.
Os negócios de Hunter têm sido alvo de acusações desde as eleições de 2020, principalmente por republicanos, e estão sob escrutínio do Congresso há meses. Essas acusações foram responsáveis pelo pedido de impeachment contra Biden feito por Kevin McCarthy, o republicano que preside a Câmara, no último dia 12.
A ação movida nesta segunda se refere a “mais de 20 entrevistas transmitidas nacionalmente e não autorizadas pelo Congresso e inúmeras declarações públicas” feitas por Gary Shapley, Joseph Ziegler e seus advogados sobre o filho do presidente. Shapley e Ziegler testemunharam no Congresso como denunciantes de uma suposta interferência política em uma investigação do IRS sobre os impostos de Hunter. No entanto, o Departamento de Justiça nega qualquer tipo de interferência.
O processo alega que os funcionários do IRS, seus representantes e outros indivíduos decidiram “ignorar suas obrigações e divulgar repetidamente e intencionalmente de forma pública as informações protegidas da declaração de Imposto de Renda do sr. [Hunter] Biden, fora das exceções previstas em lei”.
Na ação movida, Hunter exige uma indenização de US$ 1.000 por cada divulgação não autorizada sobre sua declaração de Imposto de Renda, além de uma declaração oficial do IRS e um plano de segurança de dados da agência, entre outras medidas.
Em resposta, o Comitê Judiciário da Câmara, liderado por republicanos, classificou a ação como “intimidação”. Até o momento, o IRS não se manifestou sobre o assunto.
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