O presidente Lula (foto) discursou neste sábado (16) na chamada Cúpula do G77, em Cuba, e chamou de “ilegal” o embargo econômico dos Estados Unidos à ilha.  O petista disse ainda que a cúpula “não tem a mesma dívida histórica dos ricos”.

Para Lula, Cuba “tem sido defensora de uma governança global mais justa”. E afirmou ainda que o Brasil é contra “qualquer medida coercitiva de caráter unilateral”. 

“Rechaçamos a inclusão de Cuba na lista de Estados patrocinadores do terrorismo”, acrescentou.

O governo Lula afirma que as sanções são uma forma de sufocamento do regime cubano. Esse posicionamento foi rompido em 2019, durante o governo Jair Bolsonaro.

Em seu discurso, o petista voltou a cobrar os países ricos pela “dívida histórica” com o aquecimento global.

“Vamos promover a industrialização sustentável, investir em energias renováveis na bioeconomia e na agricultura de baixo carbono. Faremos isso sem esquecer que não temos a mesma dívida histórica dos países ricos pelo aquecimento global”, afirmou.

O petista está acompanhado dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Nísia Trindade (Saúde) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia). A expectativa é que o governo do petista encontre maneiras de ajudar o regime cubano, já que não conseguiu incluir os cubanos no programa Mais Médicos.