Agamenon na Crusoé: “Justiça sem juízo”
Entediado com a falta do que não fazer, passo o dia escutando o magnífico CD “Xandão Canta Caetano”, onde o careca, jurista e sambista togado homenageia a obra do decano da MPB — Música Processual Brasileira —, Caetano Velhoso...
Entediado com a falta do que não fazer, passo o dia escutando o magnífico CD “Xandão Canta Caetano”, onde o careca, jurista e sambista togado homenageia a obra do decano da MPB — Música Processual Brasileira —, Caetano Velhoso. Ouvia eu embevecido a versão de “Ministro do Rio” interpretada pelo calvo jurisconsulto quando soube por um vizinho jornalista em situação de rua, como eu, que o outro integrante do Supremo Tribunal de Frango, Dias PToffoli anulou as delações premiadas da Operação Lava Jato. No Brasil é assim “mermo”: a Justiça troca de opinião como quem troca de camisinha. Aqui a Justiça é cega, surda, muda mas, em compensação é “fraca” da memória.
Foi tudo uma alucinação gente, foi uma “viagem” lisérgica emaconhada, botaram “ácido” na caixa d’água. Aqueles bilhões de dólares desviados, superfaturados, as confissões, os escândalos que assistimos pela TV foi tudo uma alucinação coletiva de 200 milhões de pessoas adito-dependentes. Foi tudo um bode-preto, um “cold-turkey”, uma bad trip que, graças ao Dias PToffoli foi esclarecido e sacramentado, a Odebrecht fica com a grana e a população vai ficar um ano internada numa clínica de reabilitação que é pra aprender a deixar de ser viciada.
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