“Patético e medíocre”, diz Moraes a advogado de réu do 8/1
O clima esquentou entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o advogado de Thiago Assis Mattar, logo após a sustentação oral da defesa. Durante sua manifestação...
O clima esquentou entre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e o advogado de Thiago Assis Mattar, o segundo réu julgado pelo 8 de janeiro, logo após a sustentação oral da defesa. Durante sua manifestação, Hery Waldir Kattwinkel atribuiu ao ministro Luís Roberto Barroso a frase “eleição não se ganha, eleição se toma”, distribuída em fake news pelas redes sociais.
“A mentira dominou o país e as notícias falsas também”, comentou Barroso, que explicou o contexto da gravação em que aparece mencionado uma história na qual cita a frase. Em seguida, Moraes afirmou, irritado, que Kattwinkel “não analisou nada, nenhum dos crimes” e que teria feito discurso para as redes sociais, atacando os ministros da Corte.
“Patético e medíocre que um advogado suba à Tribuna com discurso de ódio, para depois postar nas redes sociais. Digo com tristeza que o réu aguarda que seu advogado venha defender tecnicamente. O advogado não analisou nada, nenhum dos crimes. Preparou um discursinho para postar em redes sociais. Isso é muito triste. Os alunos de Direito que estão aqui hoje tiveram uma aula do que não pode ser feito”, declarou Moraes. “Ele quis fazer uma média com os patriotas e só é mais triste porque confundiu príncipe de Maquiavel com o Pequeno Príncipe, que são obras que não tem nada a ver, mas quem não leu, vai no Google e dá problema. Realmente muito triste”.
"Patético e medíocre que um advogado suba à tribuna com discurso de ódio, para depois postar nas redes sociais", diz Alexandre de Moraes sobre o advogado Hery Waldir Kattwinkel, que defende um dos réus do 8 de janeiro. https://t.co/W37KKCBHzP pic.twitter.com/FC5F7VyDMN
— O Antagonista (@o_antagonista) September 14, 2023
Moraes acrescentou que o advogado tratava a participação do réu nos atos antidemocráticos como se fosse ida a uma partida de futebol. “Nós já tivermos domingo no parque, show de rock, Flamengo e Corinthians na praça dos três poderes, as pessoas vieram assistir e as pessoas tiveram que entrar nos prédios. Há formas e formas de fazer uma defesa. Estamos aqui num processo judicial, não numa conversa de bar.”
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