Servidor: PF pressiona governo Lula para reestruturação da carreira
Entidades de classe que representam os servidores da Polícia Federal (PF) pressionam o governo federal para que haja uma restruturação da carreira...
Entidades de classe que representam os servidores da Polícia Federal (PF) pressionam o governo Lula para que haja uma restruturação da carreira.
A categoria está insatisfeita com o planejamento financeiro para o próximo ano feito pelos ministérios da Fazenda e o do Planejamento e Orçamento.
O entendimento é que o projeto de Orçamento de 2024 não contempla o pleito dos policiais e servidores administrativos.
Uma tabela de reestruturação foi encaminhada, em fevereiro, aos ministérios da Justiça e o de Gestão e Inovação.
“Os servidores da Polícia Federal estão com suas remunerações já defasadas em relação à inflação, perfazendo uma das categorias federais com o menor índice de recomposição ao longo da série histórica desde a implementação do subsídio, em 2006”, reclama a categoria, em nota.
Para a Polícia Federal, o aumento concedido neste ano, de 9%, não foi o suficiente para recompor os salários. Segundo a categoria, a defasagem salarial chega a 27%.
“Não obstante, a desvalorização dos cargos policiais e administrativos continua sem precedentes”, defendem.
Em 11 de setembro, representantes da categoria se reunirão com integrantes do governo para discutir o assunto.
“O clima é de extrema apreensão por parte de todas as categorias, e as entidades não descartam quaisquer outras medidas mais contundentes, caso não seja cumprida a proposta em trâmite”, pondera o comunicado dos policiais.
Reajustes
O governo do presidente Lula reservou R$ 1,5 bilhão para reajuste salarial dos servidores em 2024. O valor consta no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) do próximo ano.
A cifra foi confirmada pelo secretário de Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, José Lopez Feijóo, em reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente da categoria.
Segundo entidades de classe, o valor corresponde a cerca de 1% de correção. A categoria pede recomposição de 26%, devido o congelamento salarial desde 2016. Neste ano, o funcionalismo obteve reajuste de 9%.
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