Adivinhe o que Zanin fez agora para irritar os petistas
Cristiano Zanin (foto) continua se saindo melhor que a encomenda. Nesta quinta-feira (31), o ex-advogado pessoal de Lula (PT), indicado por ele para o STF, arquivou a ação movida pela Rede Sustentabilidade contra Jair Bolsonaro (PL) por omissão na compra de vacinas no auge da pandemia...
Cristiano Zanin (foto) continua se saindo melhor que a encomenda. Nesta quinta-feira (31), o ex-advogado pessoal de Lula (PT), indicado por ele para o Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou a ação movida pela Rede Sustentabilidade contra Jair Bolsonaro (PL) por omissão na compra de vacinas no auge da pandemia da Covid.
A Rede havia entrado com a ação em outubro de 2020, pedindo que o governo Bolsonaro fosse obrigado a adquirir a Coronavac, vacina desenvolvida pela Sinovac chinesa em parceria com o Instituto Butantan. Na época, o então presidente desautorizou seu ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e afirmou que não compraria a “vacina chinesa de João Doria”.
Em sua decisão, relata o Estadão, Zanin argumentou que o processo perdeu seu objeto, uma vez que a pandemia foi controlada e as vacinas foram aplicadas. Segundo o ministro do STF, o “quadro fático e sanitário” está “estabilizado”. “Os esclarecimentos técnicos elaborados pelo Ministério da Saúde e trazidos aos autos evidenciam a inutilidade de eventual provimento judicial que discuta o conflito descrito na petição inicial”, acrescentou.
Os petistas passaram os últimos dias na expectativa do voto do ex-advogado de Lula no julgamento do marco temporal. O receio foi criado depois de seu voto contra a descriminalização do porte de maconha, que se seguiu a outras decisões que desagradaram à esquerda. Além de críticas e lamentos públicos, Zanin foi alvo de alfinetadas veladas em resolução do PT.
3O partido deixou claro do documento divulgado ontem que manifesta a expectativa de a Suprema Corte reafirmar “direitos dos povos indígenas, como ocorreu em decisões anteriores”. “Esta expectativa de uma atuação em defesa da civilização é reforçada por recentes decisões e avanços do STF neste sentido”, disse o partido, destacando a “equiparação da ofensa contra pessoas LGBTQIA+ ao crime de injúria racial”. Nessa votação, Zanin ficou ao lado dos ministros vencidos.
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