O hacker de estimação de Zambelli e da Vaza Jato vai à CPMI
A CPMI do 8 de Janeiro irá ouvir Walter Delgatti Neto (foto) na próxima quinta-feira (10). O requerimento com a convocação do hacker, responsável por vazar as mensagens que originaram a Vaza Jato e por se aliar a deputada Carla Zambelli (PL-SP) em busca de provas contra as urnas eletrônicas, foi aprovado na sessão de hoje (8)...
A CPMI do 8 de Janeiro irá ouvir Walter Delgatti Neto (foto) na próxima quinta-feira (10). O requerimento com a convocação do hacker, responsável por vazar as mensagens que originaram a Vaza Jato e por se aliar a deputada Carla Zambelli (PL-SP) em busca de provas contra as urnas eletrônicas, foi aprovado na sessão de hoje (8), que ouve o ex-ministro Anderson Torres.
O hacker está preso desde o início do mês por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Ele é investigado por participação em um esquema envolvendo Zambelli, que o pagou com verba de gabinete para supostos serviços buscando reverter o resultado das eleições — o principal serviço dele seria indicar falhas as urnas eletrônicas, esforço que seria de conhecimento até de Jair Bolsonaro.
“(…) Que apenas pode afirmar que a Deputada Carla Zambelli esteve envolvida nos atos do declarante, sendo que o declarante, conforme saiu em reportagem, encontrou o ex-Presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Alvorada, tendo o mesmo lhe perguntado se o declarante, munido do código fonte, conseguiria invadir a Urna Eletrônica“, diz trecho do depoimento que consta da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou a operação da PF.
A sessão da CPI que deve ouvi-lo começará às 9h desta quinta-feira. Praticamente na mesma hora, o Senado recebe o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para audiência em plenário.
Na reunião desta terça-feira, Torres disse que considera a ideia de que guardava propositalmente uma minuta do golpe é “maluquice” e defendeu o plano de segurança que adotou para o 8/1 .A relatora quer ouvi-lo em uma acareação com Leandro Almada, o então superintendente da PF na Bahia, que o acusou de pedir “operações específicas na Bahia.” O ex-ministro e ex-secretário da Segurança Pública do DF disse não temer a possibilidade de uma reunião cara-a-cara com Almada.
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