O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou a taxa de juros do cartão de crédito como “vergonhosa”. Ele afirma que até o  fim do ano o governo apresentará uma solução da reduzir a cobrança.

“O crédito rotativo é o maior problema de juros do país. Você entra em uma roda, da qual não consegue sair. É um problema grave para as famílias brasileiras. É uma vergonha. Vamos tomar providência, tem um grupo de trabalho e temos que envolver os lojistas”, comentou.

Ele emendou: “A taxa de juros do rotativo vai cair muito.”

A declaração foi dada na manhã desta quarta-feira (2), em Brasília, ao programa governamental “Bom Dia, Ministro”. Em junho, o patamar do rotativo atingiu 437,25%.

Nesta semana, Haddad conversou com Isaac Sidney, presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban); Milton Maluhy, CEO do Itaú; Octávio Lazari, do Bradesco; Mario Leão, do Santander; e André Esteves, presidente do BTG Pactual.

O ministro, desde o início do terceiro mandato do presidente Lula, tenta negociar uma redução com os bancos, mas ainda não obteve sucesso. Ele usar usa o possível corte da taxa básica de juros (Selic) para influenciar o setor.