Corte nos juros Selic será de 0,25 ponto percentual para 59% do mercado
O primeiro corte na taxa básica de juros (Selic) será de 0,25 ponto percentual para 59% do mercado financeiro. É o que indica uma pesquisa da BGC Liquidez ouviu 112 players institucionais...
O primeiro corte na taxa básica de juros (Selic) será de 0,25 ponto percentual para 59% do mercado financeiro. É o que indica uma pesquisa da BGC Liquidez ouviu 112 players institucionais.
Com menor expressividade, 39% acreditam numa redução de 0,5 ponto percentual.
A pesquisa mostra que a expectativa do mercado é que haja corte de 0,5 ponto percentual nas reuniões do Copom de setembro, novembro e dezembro.
Veja expectativas para um corte de 0,5% para as próximas reuniões:
Setembro: 83%
Novembro: 77%
Dezembro: 66%
O levantamento mostra que 40% dos entrevistados acreditam que a Selic fechará o ano no patamar de 12% ao ano.
A pesquisa teve início no dia 31 de julho de manhã e foi encerrada na terça-feira (1º). Não houve limite de entrevistados de cada instituição.
Participaram da pesquisa são gestores de fundos, traders de bancos, economistas e estrategistas de diversas instituições financeiras.
Se as previsões se confirmarem, a Selic sofrerá um corte, o primeiro em três anos. A última vez que isso ocorreu foi em 2020.
Desde então o país assistiu a escalada do indicador, que desde agosto de 2022 está em 13,75% ao ano.
A decisão Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central será divulgada nesta quarta-feira (2), após o fechamento dos mercados.
Os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) têm feito pressão para que a redução ocorra. Para eles, a baixa é essencial para atrair investimentos, gerar empregos e estimular o consumo.
O nível da taxa gerou atritos entre o governo, com direito a troca de farpas entre o presidente Lula e o chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto. O petista se acostumou a se referir a Campos Neto, que foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, como “cidadão”, sem mencionar seu nome.
A agenda de reformas, a queda da inflação, a previsão de crescimento do PIB e a mudança na nota de crédito do país são os principais argumentos em favor da redução da Selic.
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