A ministra de Igualdade Racial, Anielle Franco, irmã de Marielle Franco, assassinada em 2018, voltou a cobrar a apuração de quem mandou matar a vereadora.

“Reafirmo minha confiança na condução da investigação pela Polícia Federal e repito a pergunta que faço há cinco anos: quem mandou matar Marielle e por quê?”, comentou.

A declaração foi dada na manhã desta segunda-feira (24) após novos desdobramentos no caso.

Anielle, que está em viagem oficial na Colômbia, conversou por telefone com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, sobre as investigações.

O ex-policial militar Élcio Queiroz , em delação premiada, confessou que dirigiu o carro usado no ataque contra a vereadora e o motorista. Além disso, ele contou que o ex-policial reformado Ronnie Lessa fez os disparos.

Segundo Élcio, o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, preso na manhã desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, fez campanas para vigiar a vereadora e participaria da emboscada, mas acabou trocado por ele.

“Temos o encerramento em um patamar da investigação. Teremos a abertura de uma outra fase, que vão conduzir a outras pessoas que ´participaram e determinaram os homicídios”, destacou Dino.

A vereadora e o motorista Anderson Gomes foram assassinados a tiros na noite de 14 de março de 2018, em uma emboscada no centro do Rio de Janeiro.