Crusoé: Por que a ditadura cubana volta a assustar com a pena de morte
Desde a Revolução Cubana de 1959, a pena de morte é uma realidade na ilha comunista. “Nós...
Desde a Revolução Cubana de 1959, a pena de morte é uma realidade na ilha comunista. “Nós temos que dizer aqui o que é uma verdade conhecida, que temos expressado sempre diante do mundo: fuzilamentos, sim! Fuzilamos, estamos fuzilando e seguiremos fuzilando até que seja necessário. Nossa luta é uma luta até a morte“, declarou Che Guevara na ONU quando o resto do mundo se indignou com os assassinatos na Fortaleza de La Cabaña, em Havana.
A pena de morte nunca foi abolida. O site Cuba Archive estima que 3,8 mil pessoas já foram executadas na ilha. Oficialmente, a prática — que sempre gera enorme pressão internacional — não ocorre há vinte anos, mas execuções por fora da lei continuam ocorrendo.
Em junho deste ano, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA concluiu após uma investigação que o regime cubano foi o culpado pelas mortes dos dissidentes Oswaldo Payá e Harold Cepero, que sofreram um acidente de carro em 2012. A tragédia foi provocada por agentes do governo, que estavam em outro veículo.
Para o regime, contudo, é importante…
Leia mais: Assine a Crusoé e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)