PROPINA INVESTIGADA NA DÉJÀ VU TERIA BANCADO DILMA
Deflagrada hoje, a Operação Déjà Vu teve como alvos conhecidos operadores do PMDB e executivos da Petrobras...
Deflagrada hoje, a Operação Déjà Vu teve como alvos conhecidos operadores do PMDB e executivos da Petrobras.
Com base em extratos bancários e outros documentos, a força-tarefa da Lava Jato confirmou o pagamento de mais de US$ 40 milhões em propina do contrato PAC-SMS com a Odebrecht.
Como dissemos mais cedo, a investigação deveria atingir Michel Temer, mas a PGR só enviou a Curitiba a parte relativa a acusados sem foro privilegiado.
Temer e o PMDB, porém, não foram os únicos beneficiários da propina do contrato PAC-SMS.
Os delatores da Odebrecht relataram repasses também a Delcídio do Amaral (codinome Ferrari), Humberto Costa (Drácula) e João Vaccari Neto (Camponez).
Nos autos do inquérito, obtido por O Antagonista, constam as transferências para Vaccari num total de US$ 7 milhões – depositados nas contas Artefacto Holdings Inc, Brooklet Holding e Wyllow Finance Limited.
Em entrevista à revista Época, em 2013, o lobista João Henriques revelou o esquema e contou que a propina paga a Vaccari tinha como destino a campanha de Dilma Rousseff.
As investigações da Déjà Vu confirmaram que os pagamentos relatados por Henriques ao “Camponez” foram feitos em 2010, 2011 e 2012 – para além do período eleitoral, portanto.
Essas informações estavam em poder da PGR de Rodrigo Janot, que, pelo visto, não se entusiasmou em investigar Dilma. Mas agora a história é outra, pois Dilma não tem mais foro especial.
Ou a Lava Jato em Curitiba comeu mosca ou a 52ª fase será batizada de “Operação Búlgara”.
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