Defesa de Cid afirma que ele sofreu “pressão psicológica” em CPMI
A defesa de Mauro Cid (foto) alegou à Justiça que o tenente-coronel foi constrangido por integrantes da CPMI do 8 de Janeiro "por meio das mais variadas técnicas inquisitivas de pressão psicológica" para romper o silêncio durante seu depoimento na última terça (11)...
A defesa de Mauro Cid (foto) alegou à Justiça que o tenente-coronel foi constrangido por integrantes da CPMI do 8 de Janeiro “por meio das mais variadas técnicas inquisitivas de pressão psicológica” para romper o silêncio durante seu depoimento na última terça (11), informa O Globo.
Os advogados do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro se pronunciaram em uma representação criminal na 10ª Vara Federal em Brasília que acusa Cid do crime de “calar a verdade como testemunha” ao ficar em silêncio durante toda a oitiva.
A ação foi movida pelo Senado a pedido do presidente da CPMI, o deputado Arthur Maia (União-BA). Ela acusa Cid de abusar do direito ao silêncio ao deixar de responder a perguntas que não poderiam incriminá-lo —por exemplo, “qual é a sua idade?”.
O jornal carioca assinala que a decisão de Cármen Lúcia, do STF, determinava que o oficial tinha direito de “não ser obrigado a produzir prova contra si”, mas era vedado a ele “faltar com a verdade quanto aos demais questionamentos”.
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