Urgente: Mauro Cid diz à CPMI que ficará em silêncio
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro o tenente-coronel Mauro Cid afirmou há pouco à CPMI dos atos de 8 de janeiro que ficará em silêncio durante toda a sessão de hoje do colegiado...
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro o tenente-coronel Mauro Cid afirmou há pouco à CPMI dos atos de 8 de janeiro que ficará em silêncio durante toda a sessão de hoje do colegiado.
Em sua justificativa apresentada aos membros da CPMI, o tenente-coronel argumentou que não poderia ser pronunciar ao colegiado, sob pena de prejudicar as investigações que já tramitam contra ele no STF. Ele é alvo de oito investigações.
“As investigações que recaem sobre minha pessoa vão além dos atos que envolvem os tristes episódios do 8 de Janeiro”, disse, durante sua fala inicial. “Por esse motivo, inclusive, diversos outros questionamentos que poderiam ser feitos para além desse contexto fático também não podem.”
O militar decidiu depor fardado perante senadores e deputados — algo que se tornou incomum em CPIs e CPMIs, mas que busca passar a mensagem de que anda faz parte das Forças Armadas.
Na decisão que beneficiou Mauro Cid, Cármen Lúcia declarou que “comparecimento para prestar esclarecimentos à Comissão Parlamentar de Inquérito não representa mera liberalidade do convocado, mas obrigação imposta a todo cidadão.”
Ela ainda acrescentou: “Garanto o direito de [Mauro Cid] não ser obrigado a produzir prova contra si, podendo manter-se em silêncio e não ser obrigado a responder a perguntas que possam incriminá-lo, sendo-lhe vedado faltar com a verdade quanto aos demais questionamentos não inseridos nem contidos nesta cláusula.”
Acompanhe ao vivo o depoimento de Mauro Cid:
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