Felippe Hermes na Crusoé: A palavra mais importante deste século é demografia
O Censo divulgado pelo IBGE na última semana provocou choro no mundo das ciências atuariais. Segundo o IBGE, somos...
O Censo divulgado pelo IBGE na última semana provocou choro no mundo das ciências atuariais. Segundo o IBGE, somos um país de 203 milhões de habitantes, quase 12 milhões a menos do que a estimativa anterior.
O número tem implicações imensas para o país, reforçando a urgência de determinadas reformas.
Na prática, estamos diante de um fenômeno global. Este é o século do “colapso populacional”. A população global, que cresceu 8 vezes nos últimos 200 anos, irá começar a diminuir.
Para os que permanecerem por aqui, isso implica uma população cada vez mais idosa e menos pessoas para trabalhar.
Do ponto de vista da previdência, a mudança torna a situação insustentável. Mas a questão vai além. Uma população idosa demanda também mais recursos para saúde.
De quebra, nossa economia também tenderá a crescer menos. Note que nas últimas três décadas o Brasil teve um crescimento pífio de 2,2% ao ano. Deste valor, cerca de 1,7% foi fruto do crescimento populacional, enquanto os restantes 0,5% vieram do aumento de produtividade.
Este aumento de…
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