O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) cobrou que o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) explique em 10 dias o cancelamento de uma das provas do concurso de magistratura, realizado neste domingo (2). A decisão foi tomada nesta quarta-feira (5), em um pedido de providências assinado pelo corregedor-nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão.

A prova acabou cancelada após o início, graças a um fato inédito: foi entregue aos candidatos com o seu próprio espelho de resposta preenchido, o que inutilizou toda a etapa de sentença criminal. A Vunesp, responsável pela produção e impressão da prova, deve remarcar a data de aplicação do teste.

O TJ paulista limitou-se a dizer que “foi verificada a desconformidade com as disposições do edital e da Resolução CNJ nº 75/2009 na prova de Sentença Criminal, de modo a determinar o cancelamento de sua aplicação”. O fato, “por si só, é lamentável para todos os partícipes”, concluiu o tribunal.