O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes (foto), apresentou seu voto nesta sexta-feira (30) para tornar Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. O ministro — que foi alvo de críticas e ataques constantes de Bolsonaro durante os anos de 2021 e 2022 — disse que a decisão da Corte Eleitoral toma uma “decisão que restaura a fé na democracia”.

“Me parece extremamente simples a discussão”. disse , segundo quem o tribunal não está inovando, mas “reiterando seu posicionamento consubstanciando em julgamentos de inúmeras” ações.

O ministro disse que a decisão de organizar a reunião com emebaixadores para pôr em dúvida o sistema eleitoral brasileiro foi uma “pauta dele [Bolsonaro], pessoal, eleitoral, num período a dois meses e meio do primeiro turno das eleições” e que havia, no mínimo, desvio de função.

“Nenhuma dessas funções [de um presidente] relacionadas à condução da política externa foi realizada nessa reunião”, ele continuou. “Basta analisar o vídeo – o desvio de finalidade foi patente. Começa com uma autopromoção – e qual o interesse das relações internacionais nisso?”

Com isso, a Corte Eleitoral formou maioria de 5×2 para condenar o ex-presidente à perda dos direitos políticos por oito anos.

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