Crusoé: “Para o Judiciário, é preciso defender a democracia da democracia”
Em sua coluna na Crusoé desta semana, Leonardo Barreto afirma que, ao julgar Bolsonaro, o TSE resolveu não perder a oportunidade de condená-lo em razão do efeito pedagógico que seus ministros esperam que essa decisão tenha sobre os extremos ideológicos. Leia um trecho...
Em sua coluna na Crusoé desta semana, Leonardo Barreto afirma que, ao julgar Bolsonaro, o TSE resolveu não perder a oportunidade de condená-lo em razão do efeito pedagógico que seus ministros esperam que essa decisão tenha sobre os extremos ideológicos. Leia um trecho:
“O problema que pode levar à inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro não foi falar mal do TSE para representações de governos estrangeiros e colocar em dúvida a lisura da condução das eleições no Brasil. A questão, segundo o ministro Benedito Gonçalves, foi Bolsonaro ter feito isso dentro de um prédio público e usando uma TV estatal para transmitir a reunião. Daí o abuso de poder. Se tudo tivesse ocorrido a partir de convites privados, na mesa de um restaurante, pagos com o cartão de crédito pessoal (e não corporativo) de Bolsonaro, então tudo estaria bem.”
“E como esse evento, que não envolveu pedidos de voto, se conecta ao processo eleitoral, a ponto de tornar Bolsonaro inelegível? Benedito Gonçalves, com um relatório de 400 páginas, defende que o caso era um ato preparatório para o questionamento dos resultados das eleições por parte do ex-presidente e, talvez, a justificativa para um golpe de Estado após sua provável derrota.”
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