Copom frustra governo e não sinaliza queda dos juros a curto prazo
O Comitê de Política Monetária (Copom) não fez sinalizações de que a taxa básica de juros (Selic) será reduzida a curto prazo...
O Comitê de Política Monetária (Copom) não fez sinalizações de que a taxa básica de juros (Selic) será reduzida a curto prazo.
Nesta quarta-feira (21), o Copom manteve a taxa de juros em 13,75% ao ano, a mais alta desde novembro de 2016.
O comunicado da reunião frustrou as expectativas do governo e pediu “paciência e serenidade na condução da política monetária”.
“A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação desancoradas, segue demandando cautela e parcimônia. O Copom conduzirá a política monetária necessária para o cumprimento das metas e avalia que a estratégia de manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação. O Comitê reforça que irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, destaca trecho do documento.
Técnicos do Ministério da Fazenda acreditam que o Copom só reduza os juros a partir de agosto. É o mesmo entendimento do mercado financeiro.
O comitê frisa que um possível corte dependerá da evolução da dinâmica inflacionária, em especial dos componentes mais sensíveis à política monetária e à atividade econômica, das expectativas de inflação, em particular as de maior prazo, de suas projeções de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)