Urgente: CCJ aprova nome de Zanin para o STF
A indicação de Cristiano Zanin à vaga de Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada nesta quarta-feira (21) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 21 votos a 5 ...
A indicação de Cristiano Zanin à vaga de Ricardo Lewandowski no Supremo Tribunal Federal (STF) foi aprovada nesta quarta-feira (21) pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por 21 votos a 5 .
Durante sua sabatina, que durou aproximadamente 8 horas, Zanin evitou polêmicas e fez vários acenos tanto à base do governo Lula quanto aos senadores da oposição. Aos petistas, disse que não vai se declarar impedido em futuros casos envolvendo o presidente da República; aos conservadores, se comprometeu com princípios como a liberdade de expressão e disse que assuntos como aborto precisam ser resolvidos pelo Poder Legislativo.
Em suas primeiras palavras na sabatina para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Zanin afirmou que cumprirá a Constituição Federal e que respeita a diversidade de pensamentos.
Numa sabatina morna e sem nenhum embate mais contundente com senadores da oposição, o advogado de Lula declarou que foi indicado pelo presidente da República por conhecer o seu trabalho e que, caso aprovado para ser ministro da Suprema Corte, seguirá lei sobre impedimento em sua integralidade.
O único momento de desconforto foi embate entre o advogado de Lula e o senador Sergio Moro (União-PR). O ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, que condenou Lula em processos da Operação Lava Jato, questionou a imparcialidade do candidato, com base na sua relação com o petista, e a opinião de Zanin sobre a utilização de provas ilícitas para obter sentenças favoráveis – em uma referência às mensagens vazadas dos ex-integrantes da Operação Lava Jato.
“Minha relação com o presidente Lula é uma relação que se estabeleceu ao longo do tempo. Na condição de advogado eu tive uma convivência bastante frequente com o presidente Lula”, disse. “Não fui padrinho do casamento do presidente Lula e prezo muito esta relação assim como a relação que tenho com outras pessoas, inclusive deste Senado da República.”
Ele se esquivou de algumas das questões de Moro: Zanin disse que não pode opinar sobre a questões de drogas, uma vez que pode julgar o tema no futuro — e voltou a defender a liberdade de imprensa. “Defendo a liberdade de imprensa como direito fundamental inclusive daquele que tem o direito de ser informado”, declarou ele.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)