O exemplo acabado do que Toffoli quer fazer com a delação da Odebrecht que pega Lula
O juiz federal substituto Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal paulista, decidiu ouvir novamente todos os réus e as testemunhas da ação penal decorrente da Operação Custo Brasil - aquela que prendeu Paulo Bernardo, solto depois por Dias Toffoli...
O juiz federal substituto Diego Paes Moreira, da 6ª Vara Criminal da Justiça Federal paulista, decidiu ouvir novamente todos os réus e as testemunhas da ação penal decorrente da Operação Custo Brasil – aquela que prendeu Paulo Bernardo, solto depois por Dias Toffoli.
A Custo Brasil é o exemplo acabado do que o ex-advogado do PT e seus companheiros da ‘Segundona’ do STF querem fazer com as delações da Odebrecht.
Diego Moreira é o quarto juiz a cuidar do caso, cuja investigação começou em 2015 com Sergio Moro. O STF decidiu enviar a operação para São Paulo por falta de conexão com a Lava Jato. Lá, o inquérito entrou numa ciranda jurídica interminável.
Primeiro, caiu com o juiz substituto Paulo Bueno de Azevedo. Pouco mais de um ano depois, Azevedo foi promovido a juiz titular e transferido para Andradina. O caso então foi parar nas mãos do titular da Vara, o juiz João Batista Gonçalves.
Quando Diego Moreira assumiu como novo substituto, requisitou a Custo Brasil, mas Gonçalves não quis abrir mão da competência. O conflito foi parar no TRF, que privilegiou Moreira. Essa decisão saiu em AGOSTO do ano passado.
Em seu despacho, obtido por O Antagonista, o “novo juiz” diz que é preciso ouvir todo mundo de novo para “evitar eventual alegação de suposta nulidade processual, bem como para assegurar às partes o contraditório e a ampla defesa”.
Talvez Paulo Bernardo venha a ser condenado daqui a 20 anos.
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