Diogo Chiuso na Crusoé: “As miseráveis narrativas de Lula”
Lula vive de narrativas. No seu primeiro mandato, em 2005, tentou nos convencer de que não sabia que seus velhos companheiros de partido compravam parlamentares no varejo do Congresso Nacional...
Lula vive de narrativas. No seu primeiro mandato, em 2005, tentou nos convencer de que não sabia que seus velhos companheiros de partido compravam parlamentares no varejo do Congresso Nacional. Fez um pronunciamento dizendo que se sentia traído e indignado com tanta roubalheira envolvendo o seu governo. Ninguém acreditou.
Depois, com o escândalo das propinas milionárias da corrupção na Petrobrás, ele tentou nos convencer de que não sabia como seus pertences foram parar no sítio de Atibaia e nem como o nome de seus netos foi parar nos pedalinhos em formato de cisne. Dessa vez, o Judiciário levou a sério a narrativa do site Intercept de que a Operação Lava Jato perseguiu cidadãos honestos que um dia, e sem querer, assaltaram os cofres das estatais porque foram obrigados e oprimidos pelo sistema de degradação moral que se tornou a política brasileira. Os nobres ministros se basearam em tecnicalidades jurídicas quase enigmáticas para anular as sentenças contra Lula, ajudando a justificar a narrativa de que os crimes ocorridos na Lava Jato jamais aconteceram.
Mas, para as narrativas de Lula, os detalhes não importam. No mês passado, ao ser questionado por um jornalista português sobre as violações dos direitos humanos na China, o presidente disse que os chineses “encontraram um jeito de resolver seus problemas políticos”. O Brasil também, tapando os olhos e os narizes para toda sorte de trambicagens.
E, se…
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