O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto (foto), elogiou a aprovação do novo arcabouço fiscal pelo plenário da Câmara, ocorrida na terça-feira (23), mas afirmou que isso não necessariamente resultará na redução da taxa básica de juros.

“A gente sempre diz que não existe uma relação mecânica entre uma coisa e outra. O Banco Central trabalha com três conjuntos de indicadores: inflação corrente, capacidade de a economia crescer e expectativa de inflação futura”, afirmou Campos Neto em entrevista à Globo News nesta quinta-feira (25).

“Na parte da expectativa, o arcabouço tem um grande poder de influenciá-la, porque existia um medo de que a inflação podia, simplesmente, sair de controle”, diz Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central”, acrescentou.