Cobrado pela inoperância de LaLiga diante dos casos de racismo nos estádios da Espanha, o presidente da entidade, Javier Tebas Medrano, está no centro da polêmica envolvendo Vinicius Junior, do Real Madrid.

Após sofrer novas ofensas raciais de torcedores do Valencia no domingo (21), o atacante brasileiro cobrou providências dos organizadores do principal campeonato do país e sugeriu que poderia deixar o futebol espanhol.

Nas redes sociais, Tebas reclamou das cobranças e disse que o brasileiro deveria se informar adequadamente antes de criticar a instituição.

Nascido na Costa Rica, Javier Tebas está à frente da entidade desde 2013 e já foi dirigente de 11 clubes antes de assumir o comando do campeonato espanhol.

Apoiador da sigla de direita radical Vox, ele é ex-integrante do Fuerza Nova, partido que defendia a continuidade dos princípios franquistas na Espanha.

Em 2017, Tebas se envolveu em outra polêmica ao defender o atleta ucraniano Zozulya, ligado a movimentos de ultradireita em seu país de origem. Na época, torcidas organizadas do Rayo Vallecano ficaram insatisfeitas com a contratação do jogador, chamando-o de “nazista”.

Tebas pediu “tolerância e respeito” ao atleta, dizendo que poderia ingressar com uma queixa criminal contra os torcedores.