O presidente do Superior Tribunal Militar, Joseli Parente Camelo, disse ao Painel da Folha que a decisão de Alexandre de Moraes de investigar na Justiça civil o tenente-coronel Mauro Cid (foto), ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (foto), foi “muito bem fundamentada”.

Cid foi preso pela Polícia Federal na última quarta-feira (3). Ele é acusado de ter adulterado os registros de vacinação do ex-presidente e de familiares.

Para o tenente-brigadeiro que preside o STM, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro não é acusado de nenhum crime militar, como aqueles contra patrimônio sob gestão das Forças Armadas, contra a ordem administrativa militar ou que afrontem a hierarquia.

Mas Camelo acrescentou que, se Cid for condenado a mais de dois anos de prisão, seu caso irá ao STM, e o tribunal julgará se ele continua digno de exercer funções militares.