O governo federal investiga, há pelo menos dois meses, possíveis adulterações no cartão de vacinação de Jair Bolsonaro, que virou alvo de operação da Polícia Federal nesta quarta-feira (3). A promessa de liberar o cartão de vacinação do ex-presidente, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI) já foi adiada em março, por uma investigação interna na Controladoria-Geral da União (CGU).

À época, como informou O Antagonista,  a CGU indicou uma Investigação Preliminar Sumária (IPS) para apurar “suposta inserção de dados falsos em sistemas do Ministério da Saúde”. Isso impediu que respostas aos pedidos de LAI sobre o cartão de vacinação do presidente viessem a público.

Hoje, a Operação Venire foi deflagrada para investigar os crimes de “infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores”. Mauro Cid Barbosa, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, foi preso na ação, que envolveu buscas na casa do ex-presidente da República em Brasília.