O presidente argentino Alberto Fernández se reúne com Lula nesta terça-feira (2) em busca de uma saída para a crise econômica em seu país. O Banco Central da Argentina aumentou, há duas semanas, a taxa básica de juros em três pontos percentuais (está em 81% ao ano), para tentar conter a inflação de 104% (em 12 meses).

A situação é tão ruim que Fernández desistiu de disputar a reeleição e os peronistas se aproximam do pleito de outubro sem qualquer perspectiva de vitória. Lula deve oferecer uma linha de crédito para esquentar as atividades de empresas brasileiras na Argentina.

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, falou ontem sobre o “interesse significativo” do banco dos Brics, o New Development Bank (NDB), presidido por Dilma Rousseff, em ajudar a Argentina. É de se esperar, contudo, que a mãozinha venha do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), comandado por Aloizio Mercadante.