A ministra Cármen Lúcia (foto), do Supremo Tribunal Federal, declarou-se suspeita para julgar o pedido de revogação da prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson. Ele foi preso em outubro do ano passado depois de divulgar vídeo com ofensas a Cármen e outros ministros do Supremo.

O julgamento ocorre no plenário virtual. Relator do caso, o ministro Alexandre de Moraes votou para manter a prisão de Jefferson; ele foi acompanhado por Edson Fachin.

Uma semana antes do segundo turno da eleição presidencial, o ex-deputado proferiu diversos ataques a Cármen. Na ocasião, ele criticava a magistrada por ela ter votado a favor de punição contra a Jovem Pan por suposto tratamento privilegiado a Jair Bolsonaro nas eleições.

No vídeo, o ex-presidente nacional do PTB comparou a ministra a uma “prostituta” e utilizou diversas palavras de baixo calão, como “vagabunda”.