Crusoé: “O bolsonarismo pode ‘disputar narrativas’ na CPMI, mas não escapará dos fatos”
As trapalhadas do GSI e a relutância petista em aderir ao inquérito parlamentar deram uns pontinhos para a oposição, mas a conta da devastação em Brasília é de Jair Bolsonaro, diz Jerônimo Teixeira na Crusoé...
As trapalhadas do GSI e a relutância petista em aderir ao inquérito parlamentar deram uns pontinhos para a oposição, mas a conta da devastação em Brasília é de Jair Bolsonaro, diz Jerônimo Teixeira na Crusoé.
“É o general menos general que já vi. De jeans, casaco e tênis – roupas civis de quem foi chamado ao trabalho no domingo –, ele sobe até o terceiro andar do palácio, tomado pelos invasores. Não desce do elevador: aperta o botão para voltar ao térreo. Mais tarde, retorna ao terceiro andar. Anda pela área depredada, falando ao celular. Então orienta alguns remanescentes do quebra-quebra a se encaminharem à saída – gesto que selaria sua demissão do cargo de ministro do Gabinete de Segurança Institucional. O general Edson Gonçalves Dias diz que estava encaminhando os criminosos ao segundo andar, onde eles seriam detidos.”
“Desprovidas de som, como é o padrão nas gravações feitas por câmeras de segurança, as imagens permitem questionar se o então ministro não terá sido leniente com os vândalos do Palácio do Planalto. A impressão que me ficou, porém, não foi de leniência, mas de desânimo. O general ministro estava aparvalhado, sem ação. Andando a esmo entre os escombros deixados pela Horda Canarinha, ele era a própria imagem da impotência. Não se espera que um general ou um governo projetem essa imagem.”
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