Caixa pagará R$ 10 milhões por casos de assédio envolvendo Pedro Guimarães
A Justiça do Trabalho homologou na última quarta-feira (26) um acordo entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério Público do Trabalho no DF para encerrar o processo movido pelo MPT após as denúncias contra Pedro Guimarães (foto)...
A Justiça do Trabalho homologou na última quarta-feira (26) um acordo entre a Caixa Econômica Federal e o Ministério Público do Trabalho no DF para encerrar o processo movido pelo MPT após as denúncias contra Pedro Guimarães (foto), ex-presidente do banco estatal, informa a Folha.
Pelo acordo, a Caixa se compromete a pagar R$ 10 milhões em indenização por dano moral coletivo, em até 30 dias. O valor será revertido a instituições sem fins lucrativos, e o banco afirmou que vai cobrar de Guimarães o dinheiro para fazer o pagamento.
Presença constante nas lives de Jair Bolsonaro, o executivo perdeu o cargo na Caixa quando as denúncias contra ele vieram à tona, no ano passado. Depois disso, Guimarães se tornou réu por assédio sexual e importunação sexual.
Segundo o MPT, 38 testemunhas ouvidas durante três meses de investigação relataram “desde toques físicos em partes íntimas, sem consentimento, até convites constrangedores e punições em razão de recusa às investidas” do ex-presidente da Caixa.
O acordo firmado com o MPT-DF, relata o jornal paulistano, fez o banco estatal escapar de pagar uma indenização de R$ 305 milhões.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)