Defesa e família de Torres não se opõem à visita de senadores, mas podem barrar nomes
A defesa e a família de Anderson Torres não irão se opor a visitas de parlamentares ao ex-secretário de Segurança, caso o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorize o pedido de grupo de 42 senadores protocolado nesta quarta-feira (26). A mudança na postura se deve a orientação médica...
A defesa e a família de Anderson Torres não irão se opor a visitas de parlamentares ao ex-secretário de Segurança, caso o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes autorize o pedido de grupo de 42 senadores protocolado nesta quarta-feira (26). A mudança na postura se deve a orientação médica. A psiquiatra que avaliou Torres acredita que a presença de colegas pode melhorar o seu estado emocional.
A lista de senadores passará pela avaliação do advogado do ex-secretário de Segurança do DF e pela esposa de Torres. Nomes poderão ser vetados, principalmente os dos filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro e de parlamentares intimamente alinhados a ele. Tanto a defesa quanto familiares estão convencidos de que os políticos querem transformar Anderson Torres em um mártir da extrema-direita.
A estratégia dos advogados desde o início é evitar ao máximo a politização do caso. Eles entendem que isso pode prejudicar a defesa dele junto ao STF.
Nesta tarde, o senador Rogério Marinho (PL-RN) protocolou um requerimento junto ao STF para que 42 senadores sejam autorizados a visitarem Anderson Torres no 4º Batalhão da Polícia Militar. Entre os parlamentares que assinam o pedido estão os da tropa de choque bolsonarista como Damares Alves, Ciro Nogueira, Hamilton Mourão, Marcos Pontes, Jorge Seif, Flávio Bolsonaro e Eduardo Girão.
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