Nêumanne Pinto na Crusoé: “A ditadura acabou, viva o califa”
Tudo indica que, até que enfim, a ditadura militar instituída no golpe de 1964 terminou. O marco histórico da publicação da exoneração do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes no Diário Oficial de terça-feira, 11 de abril de 2023, tornou a data histórica, diz José Nêumanne Pinto na Crusoé...
Tudo indica que, até que enfim, a ditadura militar instituída no golpe de 1964 terminou. O marco histórico da publicação da exoneração do general Gustavo Henrique Dutra de Menezes no Diário Oficial de terça-feira, 11 de abril de 2023, tornou a data histórica, diz José Nêumanne Pinto na Crusoé.
“O general estava à frente do Comando Militar do Planalto no domingo 8 de janeiro. Como esclareceu com lucidez e precisão o jurista Joaquim Falcão, da Academia Brasileira de Letras, o vandalismo dos bolsonaristas revoltados com a posse do vencedor da eleição de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores, não foi uma tentativa golpista, mas, sim, um golpe malogrado.”
“Segundo relato publicado no O Estado de S. Paulo, no dia e no teatro dos acontecimentos, o general resistiu três vezes à ordem dada pessoalmente pelo chefe do governo pelo telefone. Ou seja, prender os vândalos que saquearam as sedes dos três Poderes da República. Dutra telefonou ao chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Marco Dias, e recebeu a ordem do presidente, que estava ao lado deste, de prender os “criminosos”. “Vai dar merda”, respondeu Dutra a Dias naquela linguagem suja de cantina.”
LEIA MAIS AQUI; assine a Crusoé e apoie o jornalismo independente.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)