O governo da Coreia do Sul anunciou neste domingo (9) que manterá “conversas pertinentes” com os Estados Unidos após o vazamento de uma série de documentos sigilosos que revelam, entre outras coisas, uma possível espionagem dos americanos em Seul.

Um porta-voz da Presidência sul-coreana confirmou à agência Yonhap a intenção de “rever precedentes e outros exemplos de países afetados por este tipo de revelação” para poder “agir em conformidade”.

Como mostramos, os documentos revelam que as autoridades americanas pressionaram o governo da Coreia do Sul para que o país fornecesse armas aos ucranianos.

Segundo o The New York Times, o governo sul-coreano manifestou resistência, mas concordou em vender projéteis de artilharia para ajudar os EUA a reabastecerem seus estoques. A condição era que o armamento fosse usado apenas pelo Exército americano. 

O porta-voz da Presidência sul-coreana disse hoje que o governo ainda não decidiu se vai fornecer armas à Ucrânia e, por enquanto, manterá a sua política inicial de fornecer ajuda humanitária.