Crusoé: “A última palavra é quase sempre dos sauditas”
No último domingo, 2 de abril, o mercado foi surpreendido com a notícia de que a OPEP+, decidiu cortar a produção dos países membros em um milhão de barris diários, lembra Ivan Sant’anna na Crusoé desta semana...
No último domingo, 2 de abril, o mercado foi surpreendido com a notícia de que a OPEP+, decidiu cortar a produção dos países membros em um milhão de barris diários, lembra Ivan Sant’anna na Crusoé desta semana.
“Normalmente, quando um país ou cartel decide limitar a produção de determinado produto, isso é sinal de fraqueza do mercado daquele bem ou commodity. Só que a grande vantagem da Arábia Saudita sobre os demais países produtores de petróleo é o seu custo de produção: US$ 5,40 por barril. Os sauditas nem têm as maiores reservas mundiais provadas de óleo cru, liderança essa que cabe à Venezuela.”
“Nossos vizinhos do noroeste têm 304 bilhões de barris, a maior parte sob as águas do lago de Maracaibo, contra 259 bilhões sob o deserto e as águas costeiras da península Arábica. No quesito produção, a Arábia Saudita está em terceiro lugar com 12.1% do total mundial, contra 13,1% da Rússia e 14,6% dos Estados Unidos. Acontece que os árabes têm dois trunfos: sua produção é quase que integralmente exportada e o preço de extração, tal como escrito acima, é baixíssimo.”
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