Crusoé: “Revisionismo do The Guardian é pior que fake news”
Só quem não entende patavina de jornalismo é capaz de acreditar que o grande perigo da modernidade são as fake news, diz André da Marsiglia, na Crusoé desta semana...
Só quem não entende patavina de jornalismo é capaz de acreditar que o grande perigo da modernidade são as fake news, diz André da Marsiglia, na Crusoé desta semana.
“O perigo é a publicidade disfarçada de jornalismo. O jornal britânico The Guardian apresentou na semana passada a seu público o ‘Cotton Project’, ou ‘Projeto Algodão’, por meio do qual expôs a ligação de seu fundador, Edward Taylor, com o tráfico de escravizados para o cultivo de algodão nas Américas.”
“Embora o fato tenha se passado em 1821, houve por parte do jornal um pedido de desculpas e o anúncio de que investirá algo em torno de 60 milhões de reais em ‘projetos de reparação’ e ‘políticas editoriais afirmativas’. Caro leitor, sabe o que isto significa? Que o The Guardian quer lucrar com o passado sombrio de seu fundador. […] Até aí, problema nenhum. Em tempos de politicamente correto, as empresas fazem isso mesmo para reforçar sua credibilidade. […]O revisionismo histórico, tal como promovido pelo The Guardian, não passa de uma peça da engrenagem publicitária.”
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