Mais uma omissão do Brasil na guerra da Ucrânia
O Brasil não assinou a declaração final da Cúpula da Democracia, que fez uma série de críticas à invasão russa na Ucrânia...
O Brasil não assinou a declaração final da Cúpula da Democracia, que fez uma série de críticas à invasão russa na Ucrânia.
Promovido pelo governo dos Estados Unidos, em conjunto com Costa Rica, Holanda, Coreia do Sul e Zâmbia, o fórum começou na terça-feira (28) e terminou hoje.
O texto final lamentou as “terríveis consequências humanitárias” do conflito e expressou a preocupação dos signatários com o alto número de vítimas civis, refugiados, violações e abusos cometidos contra crianças.
“Lamentamos as terríveis consequências humanitárias e de direitos humanos da agressão da Federação Russa contra a Ucrânia, incluindo os ataques contínuos contra infraestrutura crítica em toda a Ucrânia com consequências devastadoras para os civis, e expressamos nossa grande preocupação com o alto número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças, o número de deslocados internos e refugiados que precisam de assistência humanitária, e violações e abusos cometidos contra crianças”, afirma o documento.
“Exigimos que a Rússia retire imediata, completa e incondicionalmente todas as suas forças militares do território da Ucrânia e pedimos o fim das hostilidades”, acrescenta.
Ao todo, 76 países assinaram a declaração. Além de não dar apoio ao documento, o presidente Lula também não enviou um discurso gravado ao evento.
Assim como era no governo de Jair Bolsonaro, a diplomacia brasileira tem evitado, sob a gestão de Lula, aderir às manifestações mais duras contra a Rússia.
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