Lula se colocou “ao lado do PCC” e contra instituições, diz Dallagnol
Deltan Dallagnol (foto) reagiu nas redes sociais, nesta quinta-feira (23), às declarações em que Lula (PT) acusou Sergio Moro (União-PR) de "armação" no episódio do plano do PCC para sequestrar o senador e ex-juiz da Lava Jato...
Deltan Dallagnol (foto) reagiu nas redes sociais, nesta quinta-feira (23), às declarações em que Lula (PT) acusou Sergio Moro (União-PR) de “armação” no episódio do plano do PCC para sequestrar o senador e ex-juiz da Lava Jato.
O Antagonista teve acesso a documentos da investigação da Polícia Federal que mostram que a facção criminosa mantinha um caderno com dados de Moro, se infiltrou em um sistema de monitoramento do governo paulista e estimou em R$ 564 mil os custos com o sequestro do senador.
Há, ainda, indícios de participação da alta cúpula do PCC no plano.
Segundo o ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba, o presidente atacou as instituições e agiu “de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo, o que configura crime de responsabilidade – att. 9º, VII, da Lei 1.079/50”.
“Lula está defendendo o PCC, como ‘vítima de uma armação’, contra os agentes da lei. Está negando o vínculo criminoso dos 9 presos, o imóvel alugado para monitorar a família, o mapeamento dos deslocamentos, o dinheiro e carro apreendidos e mais, como negava as provas da Lava Jato”, prosseguiu o deputado do Podemos do Paraná.
Deltan afirmou ainda que o petista “ataca a credibilidade de seu ministro da Justiça, dos presidentes da Câmara e do Senado, da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, do Gaeco do MP/SP e da Justiça, como se fossem farsantes e mentirosos, em mais uma teoria da conspiração lulesca que nega a realidade”.
“Em vez de se colocar do lado da lei, das forças de segurança e das vítimas, Lula se colocou do lado do PCC (…). O presidente riu quando perguntado sobre o atentado à vida de uma família. Ele deve ser chamado à responsabilidade. Tem um megafone e sua postura e fala enfraquecem a proteção da vida de um agente da lei e sua família. O sentimento é de revolta”, acrescentou o ex-procurador.
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