“O martelo e a foice cruzados são símbolos de terror e opressão”
No Brasil, um comunismo mais ou menos domesticado integrou-se placidamente ao cenário político, e com ele o símbolo de um império falido ganhou uma sobrevida meio farsesca...
No Brasil, um comunismo mais ou menos domesticado integrou-se placidamente ao cenário político, e com ele o símbolo de um império falido ganhou uma sobrevida meio farsesca, diz o escritor Jerônimo Teixeira em artigo na Crusoé. Leia um trecho:
“Toda essa conversa sobre velhos símbolos talvez pareça impertinente ao atual momento brasileiro. O grupo de Manuela d’Ávila está trabalhando ainda sob o pó e o rumor da destruição promovida pela Horda Canarinha no 8 de janeiro, e não sobre os escombros do muro de Berlim. É preciso considerar, no entanto, que um dos motores do bolsonarismo é o medo paranoico do comunismo. As mais delirantes fantasias de dominação marxista correm pelas redes sociais da direita extrema. Como um grupo liderado por uma declarada comunista poderá desarmá-las?
O desafio do tal ‘letramento midiático’ é convencer o cidadão seduzido pelo extremismo reacionário de que o atual governo respeita a democracia e não oferece ameaça a quem não compartilha de sua visão de mundo. Essa seria uma tarefa consideravelmente mais fácil se o presidente e os partidos que o apoiam não cortejassem as piores ditaduras de esquerda.”
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