A quinta-feira começa com mercados internacionais com movimentação amena e viés altista. Futuros de Wall Street apontam para recuperação após as quedas recentes, e EuroStoxx 600, na Europa, opera em leve alta de 0,10%.

Na agenda econômica, dados de novos pedidos de seguro-desemprego podem afetar curva de juros futuros nos Estados Unidos. A expectativa do mercado é de alta nas solicitações do benefício, que devem passar dos 194 mil registrados na semana passada para 200 mil agora. A deterioração das condições econômicas podem ser vistas pelo mercado como sinalização de que as taxas de juros não devem ultrapassar o que já está precificado. Atualmente, os agentes econômicos apostam em mais três aumentos de 0,25 p.p. nos juros norte-americanos, o que levara o Fed Funds para 5,50% a.a. ainda no primeiro semestre.

Por aqui, a expectativa fica por conta da divulgação do IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), também conhecido como prévia da inflação oficial, que deve apresentar aceleração na leitura mensal, mas queda na comparação anual. Agora pela manhã, a FGV (Fundação Getúlio Vargas) divulgou o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal), que veio abaixo do consenso de mercado em 0,41%, contra 0,50% do esperado e 0,52% da semana anterior.

Além disso, investidores monitoram a evolução do caso de Mal da Vaca Louca confirmado em uma fazenda no Pará. O episódio deve continuar a prejudicar o desempenhos das ações de frigoríficos que caíram entre 4% e 8% na sessão de ontem. Com o registro, as exportações de carne para a China estão automaticamente suspensas. Nas outras duas vezes em que isso aconteceu, a normalização do comércio com os chineses demorou 13 dias (2019) e 80 dias (2021).

No campo das commodities, o minério de ferro fechou sem muita alteração em baixa de 0,20% na primeira parte da sessão em Singapura, cotado a US$ 129,75 a tonelada. O petróleo tipo Brent recuperava parte das quedas recentes e negociava em alta de 0,84%, às 8h12, a US$ 81,28 o barril.