“Quem é eleito por uma máquina radical, tende a permanecer radical”
Políticos dos extremos ideológicos são muito mais vigiados pelos seus eleitores do que os tradicionais, diz o cientista político Leonardo Barreto em artigo na Crusoé...
Políticos dos extremos ideológicos são muito mais vigiados pelos seus eleitores do que os tradicionais, diz o cientista político Leonardo Barreto em artigo na Crusoé.
“Estudo recente sobre engajamento de parlamentares nas redes sociais produzido pelo DscLab (IBr), mostrou que os dez deputados com maior nível de engajamento estão nas extremidades ideológicas, sendo 9 do PL e 1 do Psol. É coincidência que os mais populares nas redes sejam também os mais radicais? Mesmo sendo um item interessante, no entanto, esse não é o problema. A questão é que esses parlamentares, hoje, não possuem incentivos para interagir.
Quem é eleito por uma máquina radical, tende a permanecer radical porque é muito mais vigiado pelos seus eleitores do que os políticos tradicionais. Qualquer sinal de negociação ou transação com outros campos do espectro político pode e normalmente é interpretado como deserção ou traição, colocando sua reeleição em risco.”
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