A Controladoria-Geral da União (CGU) confirmou, nesta sexta-feira (17), que há uma investigação interna aberta para avaliar possíveis adulterações no cartão de vacinação de Jair Bolsonaro. A afirmação ocorre em resposta a O Estado de S. Paulo, após o jornal apontar que a investigação poderia atrasar a publicização do documento.

“Há, de fato, uma investigação preliminar sumária em curso no âmbito da Corregedoria-Geral da União (CGU), iniciada nos últimos dias do governo anterior, envolvendo denúncia de adulteração do cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro”, explica a pasta, em nota.

A CGU ainda diz que sua equipe técnica tem analisado os 234 pedidos de Lei de Acesso à Informação colocados em sigilo pelo ex-presidente e que os resultados serão anunciados ao longo das próximas semanas. “No caso específico relacionado ao cartão de vacina do ex-presidente Jair Bolsonaro, o prazo legal para julgamento do recurso é 13 de março”, completa a Controladoria.

A pasta, comandada por Vinícius Marques de Carvalho, indica que deve tornar o cartão público —o que pode se tornar um embaraço para Bolsonaro, que sempre negou ter se vacinado.