O Ministério dos Povos Indígenas indicou Beatriz de Almeida Matos (foto), viúva do indigenista Bruno Pereira (foto), a um cargo na pasta. Desde está quarta-feira (15) ela é a diretora responsável pela Proteção Territorial e de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato – área que também era especialidade de seu marido.

Beatriz é professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Sua tese de doutorado é sobre o povo Matse, que vive na mesma região do Alto Javari, onde ocorreu o crime que vitimou seu marido.

Bruno Pereira foi morto no início do ano passado, junto ao jornalista britânico Dom Phillips, em um crime de repercussão internacional. Eles foram emboscados por moradores locais a mando de Rubén Dario da Silva Villar, o “Colômbia”, por causa da pesca ilegal da região.