Crusoé: “Tár, olhar para si ou para o outro”
Independente de qualquer julgamento de valor, o filme Tár, de Todd Field, representa bem o ambiente cultural em que falar de si mesmo virou algo central, diz Josias Teófilo na Crusoé...
Independente de qualquer julgamento de valor, o filme Tár, de Todd Field, representa bem o ambiente cultural em que falar de si mesmo virou algo central, diz Josias Teófilo na Crusoé.
“O filme Tár, de Todd Field, começa com uma longa sequência em que um entrevistador apresenta a maestra Lydia Tár, protagonista do longa-metragem e suas glórias profissionais no mundo da música a uma plateia que espera para ouvi-la falar. A sequência tem três minutos, é extensa e produz um certo mal-estar no espectador – é um pouco chato ter que ouvir essa enxurrada de informações curriculares. O que se espera de um filme é que mostre, e não informe.”
“Independente de qualquer julgamento de valor sobre o filme, ele representa bem um ambiente cultural em que falar de si mesmo virou algo central. Isso está no cinema documentário brasileiro – Petra Costa, por exemplo, usa da própria biografia para abordar a história recente do Brasil, o MBL parte da história dos integrantes do movimento para explicar a história do impeachment – está também no cinema brasileiro de ficção, recordista em cinebiografias (principalmente musicais).”
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