A comissão holandesa que investiga a queda do avião da Malaysia Airlines (na foto, em 2011) na Ucrânia em 2014 apontou nesta quarta (8) a existência de “fortes indícios” de que Vladimir Putin aprovou o envio do míssil que derrubou a aeronave pelos separatistas ucranianos pró-Rússia.

Os promotores acrescentaram, porém, que as evidências do envolvimento do autocrata russo e de outras autoridades do país não são “concretas o suficiente” para condená-los criminalmente.

O voo MH17 da Malaysia Airlines viajava de Amsterdã para Kuala Lumpur, na Malásia, com 298 pessoas a bordo. Em 17 de julho de 2014, ele foi abatido por um míssil de fabricação russa quando sobrevoava o leste da Ucrânia. Todos os ocupantes do avião morreram.

Na época, grupos separatistas apoiados por Putin iniciavam a disputa com as forças de Kiev pelo controle da região do Donbas —batalha que prossegue na atual guerra na Ucrânia, iniciada pela invasão da Rússia em fevereiro do ano passado.