MPRJ abre investigação contra ministra do Turismo
O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu uma investigação criminal contra a ministra do Turismo, Daniela Carneiro (foto)...
O Ministério Público do Rio de Janeiro abriu uma investigação criminal contra a ministra do Turismo, Daniela Carneiro (foto).
Instaurado a partir de uma notícia-crime protocolada pelo deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR), o processo investiga a ministra pelo suposto uso de mais de R$ 1 milhão do fundo eleitoral em “gráficas fantasmas”, levantando a suspeita de desvio de verba pública.
“O presidente Lula disse em 6 de janeiro que quem cometesse irregularidades no governo seria convidado a se retirar, mas já são semanas de divulgação na imprensa de irregularidades de vários ministros de Estado e nada acontece. Como Lula não cumpriu sua promessa com o povo brasileiro, estamos acionando o Ministério Público para fazer valer a promessa que nós fizemos: fiscalizar, cobrar, e representar a indignação da sociedade com os abusos do governo Lula”, disse Deltan em nota.
Além do suposto desvio do fundo eleitoral, Daniela Carneiro virou alvo de críticas assim que assumiu o mandato por suas ligações com acusados de chefiar ou integrar milícias no Rio de Janeiro.
Em nota oficial, a ministra rebateu as denúncias:
“O agora deputado federal Deltan Dallagnol parece ter importado o mesmo modus operandi questionável de sua atuação como promotor ao tentar atribuir culpa a inocentes com base apenas em hipóteses. Uma vez que todas a contas de campanha foram aprovadas pelo TRE. A ministra acredita na Justiça e que os fatos serão esclarecidos com a maior brevidade possível”, disse Carneiro.
“Cabe informar que as gráficas contratadas entregaram todos os materiais de campanha demandados e os mesmos foram retirados nos parques gráficos indicados pelas empresas: Printing Midia situada na Zona da Leopoldina e Rubra Gráfica que terceiriza parte de sua produção na empresa Lastro, em São Cristóvão. A divergência cadastral das gráficas junto à Receita não é de responsabilidade da ministra”, acrescentou.
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